Instituto Maria da Penha e Rede Catarina realizam palestras na Portonave em alusão ao Agosto Lilás

A Portonave fez palestras com seus profissionais, em parceria com a Engie por meio dos programas Parcerias do Bem e Mulheres do nosso Bairro, e o 25º Batalhão de Polícia Militar de Navegantes, para conscientização sobre a importância do fim da violência contra a mulher. A cofundadora e superintendente-geral do Instituto Maria da Penha, Conceição de Maria, comentou sobre os vários tipos de violência: física, moral, patrimonial, psicológica e sexual, e como enfrentá-las, nesta quarta-feira (23).

O segundo-tenente Victor Campos de Oliveira, da Rede Catarina de Proteção à Mulher e do 25º Batalhão de Polícia Militar de Navegantes, também esteve presente para a conscientização dos homens, na terça-feira (22). Desde 2019, a Portonave realiza palestras para abordar esse tema. Em casos de violência contra a mulher, o Terminal possui uma equipe de Recursos Humanos e Saúde preparada para atender as profissionais diretas e terceiras.

Segundo Conceição de Maria, o ambiente corporativo pode ser uma saída para as mulheres em situação de violência. “É um tema de responsabilidade social, mas que também impacta diretamente na produtividade. As companhias podem fazer a diferença na vida de suas profissionais ou de alguém próximo delas por meio de discussões multiplicadoras de conhecimento”, afirma.

Para a gerente de Recursos Humanos do Terminal, Alessandra Santos, as empresas podem ser espaços de educação e esclarecimento. “As áreas de RH e de Saúde precisam estar preparadas para ouvir com cuidado e dar orientação às mulheres. O tema combate à violência contra a mulher é crítico, que precisamos tratar e dar apoio devido às profissionais”, Alessandra comenta.

Durante a palestra, também estiveram presentes representantes da Polícia Civil e Militar e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e vereadoras da Câmara Municipal de Navegantes.

Lei Maria da Penha

Neste mês, a Lei Maria da Penha (n. 11.340) completou 17 anos. A Lei cria mecanismos para coibir a violência contra a mulher, como atos de violência física, moral, patrimonial, psicológica e sexual, e pode ser aplicada na esfera doméstica, familiar ou em qualquer relação íntima de afeto, independente dos envolvidos morarem no mesmo espaço físico. O nome é uma homenagem a enfermeira Maria da Penha Maia Fernandes, que foi agredida pelo marido durante seis anos.

Oportunidades para elas

A Portonave fomenta iniciativas voltadas as mulheres. Neste ano e em 2022, realizou o Programa de Autodefesa com as profissionais. Desde 2019, possui o Programa de Apoio a Maternidade para as gestantes e de até um ano após o nascimento do bebê, que, inclusive, foi premiado pelo Prêmio Marítimo das Américas neste ano. Em 2022, realizou o Porto para Elas para capacitação de mulheres da região nos cursos de manutenção e logística portuária, com o propósito de educar, reduzir as desigualdades e promover a igualdade de gênero.

Postado por TI Portonave
[24/08/2023]